segunda-feira, 9 de julho de 2012

Enfim a América é nossa, agora vamos conquistar o mundo do outro lado

Essa semana em que conquistamos a América fez na véspera do grande êxito me recordar das primeiras vezes no estádio, das grandes vitórias, as mais emocionantes, das maiores derrotas, as mais doloridas, enfim um pouco de tudo.



Minha primeira vez no estádio foi em um 0 a 0 contra o Guarani no Pacaembu, jogo chato, mas a emoção de estar naquele estádio foi maravilhosa e mal sabia eu que viveria muitas e muitas vezes essa emoção de novo, no pré jogo meu tio Vander avisa: "nada de verde!!!", depois de algum tempo, nada de verde havia no meu armário, não precisaria me preocupar com isso... aliás esse radicalismo é importante para lembrar quem são nossos rivais, o resto é resto: Inter, Flamengo, Santos, Goiás, São Paulo etc

Esse jogo em 90 válido pelo campeonato Paulista teve uma só emoção, a virada do Santos contra o Porco, gols de Kazuo e Paulinho MacLaren anunciado pelo placar do estádio!!! De resto foi só o primeiro...



Nesse mesmo ano fui nos jogos de quartas e primeira final do Brasileirão, foi a primeira conquista importante, para um corinthiano naquela época era de se curtir muito, pois não éramos muito acostumados com muita festa. Neto foi o único e suficiente brilho desse time, com um talismã Tupãzinho para completar o presente para a Fiel.



Com os anos, cada vez mais jogos e o que era raro começa a se tornar comum: ganhar... fui em quase toda campanha de 1995 da Copa do Brasil, em 94 havia assistido ao jogo contra o Santos pela a Copa Bandeirantes, que nos levara a essa Copa do Brasil, empate 1 a 1.


Mas foi no final da década de 90 que formamos nosso melhor time e estava lá para o Paulista de 97 (40o de febre), Brasileiros de 98 e 99, além do Mundial em 2000, fui nos 3 jogos em SP, estive presente no jogão contra o Real, 2 a 2, com um gol anulado do João Carlos completamente legal, mas não fez falta e nos pênaltis contra o Vasco conquistamos o mundo pelo ocidente!!!



Nos anos 2000 a gestão do Dualib se tornou alvo de todos os escândalos possíveis, negócios estranho e um clube que deixou de avançar no tempo, o que é o Fluminense de hoje, parcerias sem noção e nada de infra-estrutura... Ganhamos o Brasileiro de 2005 com Tevez e nos tornávamos o maior vencedor paulista junto com o Palmeiras, mas tudo que é mal feito um dia aparece, perdemos a Libertadores de 2006, perdemos nossos craques e no ano seguinte fomos rebaixados, logicamente é nessa hora que nosso amor pelo Corinthians renasce e volta maior que nunca, coloquei minha bandeira do Corinthians pendurada no meio da sala e só retiraria o dia que voltássemos, foi rápido, tranquilo e definitivo.



Com Andres Sanches começamos a melhorar a administração, trouxemos o golpe de mestre no marketing Ronaldo e nos tornamos o clube de maior faturamento, que só tende a crescer. Diminuiu a dívida frente as receitas e temos agora um CT decente, estamos montando o CT da base e daqui a pouco teremos um estádio, nesse meio tempo ganhamos uma Copa do Brasil e um Paulista, levamos o Brasileiro de 2011 e tudo parece não ter volta, somos agora do tamanho que deveríamos, enormes e fora algo ou alguém faça uma atrocidade seremos cada vez maiores.



Faltava provar para nós mesmos que mudamos e a Libertadores de 2012 mostrou que mudamos e muito, sem pressão passamos tranquilo pelo grupo tranquilo que caímos, passamos fácil pelo fácil Emelec, passamos em uma bola contra o bem armado Vasco, passamos administrando contra o impotente Santos e calamos o Boca jogando como eles e eles nunca imaginaram que seriam dominados totalmente como foi no Pacaembú, foi merecido, foi justo, foi invicto, foi para não ter o que falar, sem polêmica, o Corinthians moderno, com raça, com a Fiel, mas agora com a grandeza que tinha mas não demonstrava.



Que venha o mundo conquistado pelo oriente, conquistar de todos os jeitos que dá, só nós podemos, consquistaremos mais do Brasil e de tudo, pois hoje somos muito grandes, amanhã quem sabe o maior dos maiores, ainda mais do que ser o campeão dos campeões.

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